Sector dos resíduos queixa-se de tratamento desigual por parte do Governo

Electricidade gerada a partir da queima de lixo continua a ter um preço garantido, que passou a ser assegurado pelo Fundo Ambiental. Já a energia verde produzida na valorização orgânica deixou de contar, em Outubro, com esse apoio.

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Central de incineração da Valor, em São João da Talha MIGUEL MADEIRA

O Ministério do Ambiente não resolveu, em 2020, a desigualdade gerada no sector dos resíduos urbanos, quanto à remuneração da energia produzida, de várias formas, pelos diversos sistemas de tratamento de lixo. Só a electricidade gerada nas incineradoras das duas maiores empresas do sector, Valorsul, do universo EGF, e Lipor, continuam a contar com um preço de venda garantido – sendo o diferencial face ao valor do mercado suportado, desde Outubro, pelo Fundo Ambiental, após década e meia em que esse valor foi assegurado pelo Sistema Eléctrico Nacional. Os restantes sistemas ficaram, até ver, de fora.

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O Ministério do Ambiente não resolveu, em 2020, a desigualdade gerada no sector dos resíduos urbanos, quanto à remuneração da energia produzida, de várias formas, pelos diversos sistemas de tratamento de lixo. Só a electricidade gerada nas incineradoras das duas maiores empresas do sector, Valorsul, do universo EGF, e Lipor, continuam a contar com um preço de venda garantido – sendo o diferencial face ao valor do mercado suportado, desde Outubro, pelo Fundo Ambiental, após década e meia em que esse valor foi assegurado pelo Sistema Eléctrico Nacional. Os restantes sistemas ficaram, até ver, de fora.