Guerra de tarifas nos TVDE “não é sustentável”

Sérgio Pereira, director-geral da Free Now, uma das principais plataformas de TVDE a operar em Portugal, diz que o mercado português é muito sensível ao preço, e que isso “tem gerado um pouco mais de concorrência do que em outros mercados”.

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Sérgio Pereira, director-geral da Free Now em Portugal Rui Gaudêncio

Sérgio Pereira é o director da Free Now, plataforma que reúne veículos como TVDE (transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados) mas também táxis, além de bicicletas e trotinetes. A empresa, ligada à Daimler e à BMW, foi criada a partir da absorção de várias outras, como a Mytaxi e a Chauffer Privé/Kapten, e concorre directamente no mercado nacional com a Uber e com a Bolt. Para o gestor, que estava na Kapten, o mercado português é “muito sensível ao preço”, o que faz com que haja “um pouco mais de concorrência em Portugal entre as plataformas do que em outros mercados”. A guerra trava-se muito a partir dos descontos sobre o custo das viagens, algo que, diz, “não é sustentável a longo prazo”. Sobre os efeitos da covid-19 no mercado, refere que desde a reintrodução do estado de emergência em Novembro a quebra situa-se “entre os 40% e os 50%”.

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Sérgio Pereira é o director da Free Now, plataforma que reúne veículos como TVDE (transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados) mas também táxis, além de bicicletas e trotinetes. A empresa, ligada à Daimler e à BMW, foi criada a partir da absorção de várias outras, como a Mytaxi e a Chauffer Privé/Kapten, e concorre directamente no mercado nacional com a Uber e com a Bolt. Para o gestor, que estava na Kapten, o mercado português é “muito sensível ao preço”, o que faz com que haja “um pouco mais de concorrência em Portugal entre as plataformas do que em outros mercados”. A guerra trava-se muito a partir dos descontos sobre o custo das viagens, algo que, diz, “não é sustentável a longo prazo”. Sobre os efeitos da covid-19 no mercado, refere que desde a reintrodução do estado de emergência em Novembro a quebra situa-se “entre os 40% e os 50%”.