Em Portugal, 64% dos sinistros com vítimas ocorrem em arruamentos

Ruas urbanas são o palco de mais de uma em cada três mortes em Portugal. Peões, e entre estes os idosos, são os mais vulneráveis.

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Idosos são a maioria das vítimas mortais de atropelamentos em Portugal. Adriano Miranda

A sinistralidade em contexto urbano, ou “dentro das localidades”, para utilizar uma terminologia que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária admite ser em parte incorrecta, continua a ser um forte motivo de preocupação, tendo em conta que Portugal continua a apresentar, ano após ano, números acima da média europeia e de alguns países que lhe servem de referência. Em 2019, entre as 626 pessoas que morreram nas estradas, 333 (53%) morreram em vias onde se esperaria que uma menor velocidade de circulação ajudasse a diminuir as consequências da sinistralidade. E, destes 37% seguiam não em estradas, mas em “arruamentos”.

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A sinistralidade em contexto urbano, ou “dentro das localidades”, para utilizar uma terminologia que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária admite ser em parte incorrecta, continua a ser um forte motivo de preocupação, tendo em conta que Portugal continua a apresentar, ano após ano, números acima da média europeia e de alguns países que lhe servem de referência. Em 2019, entre as 626 pessoas que morreram nas estradas, 333 (53%) morreram em vias onde se esperaria que uma menor velocidade de circulação ajudasse a diminuir as consequências da sinistralidade. E, destes 37% seguiam não em estradas, mas em “arruamentos”.