Incógnito Tinto 2013: um tinto de região quente que se impõe pela frescura

Pode não impressionar tanto na prova sem comida (ainda está um pouco esquivo) mas, à mesa, é um tinto muito mais fresco e vivo.

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Era um galo estufado e, para o acompanhar, juntei três vinhos “quentes”: dois alentejanos acabados de lançar, o Grande Rocim Reserva Tinto 2017 e o Cortes de Cima Incógnito 2013, e um espanhol da região de Toro, o San Román Tinto 2003. Colocar em confronto vinhos diferentes mas com um traço comum entre eles, neste caso, a madureza, pode ajudar-nos a perceber melhor o potencial e valor de cada um, mesmo que os anos sejam distintos. Neste confronto, o que se saiu pior foi claramente o Grande Rocim, um tinto imponente mas demasiado doce (sensação que advém do seu elevado volume de álcool, 15%, de acordo com o contra-rótulo, embora, face ao desvio de 0,7% permitido na DOC Alentejo, possa, na realidade, ser ainda maior). 

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Era um galo estufado e, para o acompanhar, juntei três vinhos “quentes”: dois alentejanos acabados de lançar, o Grande Rocim Reserva Tinto 2017 e o Cortes de Cima Incógnito 2013, e um espanhol da região de Toro, o San Román Tinto 2003. Colocar em confronto vinhos diferentes mas com um traço comum entre eles, neste caso, a madureza, pode ajudar-nos a perceber melhor o potencial e valor de cada um, mesmo que os anos sejam distintos. Neste confronto, o que se saiu pior foi claramente o Grande Rocim, um tinto imponente mas demasiado doce (sensação que advém do seu elevado volume de álcool, 15%, de acordo com o contra-rótulo, embora, face ao desvio de 0,7% permitido na DOC Alentejo, possa, na realidade, ser ainda maior).