No futebol, Mara Gómez encontrou o seu lugar no mundo

“Não é uma conquista individual, é uma questão social e colectiva”, diz a primeira jogadora transgénero a actuar na primeira divisão do seu país.

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Mara Gómez, futebolista do Villa San Carlos Reuters/AGUSTIN MARCARIAN

Houve uma altura em que Mara Gómez, futebolista, manicure e estudante de enfermagem, se sentiu desesperada e sem alternativas, antes de descobrir que o futebol fazia parte do seu caminho para a felicidade. “Houve uma altura da minha vida em que o sofrimento era tão grande que tentei suicidar-me. Várias vezes. Um dia fui para a estrada com a ideia de me atirar para a frente do primeiro carro que passasse. Uma vizinha salvou-me”, contava numa entrevista em Março passado ao jornal argentino Clarín. Agora, Mara sente-se feliz, porque pode ser o que sempre sentiu que era e pode fazer aquilo que sempre quis fazer.

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Houve uma altura em que Mara Gómez, futebolista, manicure e estudante de enfermagem, se sentiu desesperada e sem alternativas, antes de descobrir que o futebol fazia parte do seu caminho para a felicidade. “Houve uma altura da minha vida em que o sofrimento era tão grande que tentei suicidar-me. Várias vezes. Um dia fui para a estrada com a ideia de me atirar para a frente do primeiro carro que passasse. Uma vizinha salvou-me”, contava numa entrevista em Março passado ao jornal argentino Clarín. Agora, Mara sente-se feliz, porque pode ser o que sempre sentiu que era e pode fazer aquilo que sempre quis fazer.