Portugal tem bons critérios para aceder à medicação que previne VIH, mas hospitais ainda são barreira

Atribuição da profilaxia pré-exposição (PrEP), que previne infecção pelo VIH, está assegurada para os grupos em maior risco. DGS reconhece que acesso apenas através dos hospitais é uma barreira. Períodos de espera são demasiado longos, e desconhecem-se os números do último ano.

Foto
Sebastião Almeida

O acesso à profilaxia pré-exposição (PrEP), indicada para pessoas que não têm VIH mas que se encontram em maior risco de o vir a contrair, está assegurado para grande parte das pessoas em maior risco na medida do que está previsto nas normas da Direcção-Geral da Saúde (DGS), concluiu um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP). Os investigadores identificam, contudo, alguma margem para melhorar os critérios usados para a prescrição deste medicamento de prevenção do VIH. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O acesso à profilaxia pré-exposição (PrEP), indicada para pessoas que não têm VIH mas que se encontram em maior risco de o vir a contrair, está assegurado para grande parte das pessoas em maior risco na medida do que está previsto nas normas da Direcção-Geral da Saúde (DGS), concluiu um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP). Os investigadores identificam, contudo, alguma margem para melhorar os critérios usados para a prescrição deste medicamento de prevenção do VIH.