Portugal assume papel de “bom aluno” na resposta orçamental à crise

OE 2021 tem uma maioria de medidas de carácter temporário no combate à crise. Uma preocupação com a situação futura das finanças públicas que Bruxelas aplaude, mas os partidos à esquerda no parlamento criticam

Foto
Reuters/POOL

Com uma resposta orçamental à crise baseada essencialmente em medidas de carácter temporário, o Governo português parece estar, principalmente no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), decidido a seguir as recomendações de entidades como a Comissão Europeia e o Banco de Portugal, que pedem que os apoios à economia sejam dados com a preocupação de não deixar a dívida pública derrapar ainda mais no futuro próximo. O risco desta estratégia prudente é que a retoma da economia seja mais lenta e fique demasiado dependente dos fundos europeus.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Com uma resposta orçamental à crise baseada essencialmente em medidas de carácter temporário, o Governo português parece estar, principalmente no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), decidido a seguir as recomendações de entidades como a Comissão Europeia e o Banco de Portugal, que pedem que os apoios à economia sejam dados com a preocupação de não deixar a dívida pública derrapar ainda mais no futuro próximo. O risco desta estratégia prudente é que a retoma da economia seja mais lenta e fique demasiado dependente dos fundos europeus.