“Se há hoje em Portugal ordenamento e planeamento do território, a ele o devemos”

Herdeiros, admiradores e (quase) críticos de Ribeiro Telles são unânimes em atribuir-lhe a paternidade das políticas ambientais públicas no país, com a sua capacidade de pôr na agenda política questões que tinham pouca ou nenhuma visibilidade.

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Gonçalo Ribeiro Telles em 2010 PEDRO MARTINHO/ARQUIVO

“O arquitecto Ribeiro Telles é sem dúvida das pessoas que mais influência tiveram na preservação do nosso território”, diz ao PÚBLICO Francisco Ferreira, presidente da associação Zero e professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. “Apesar dos muitos atentados ambientais que se foram sucedendo, a ideia de criar a Reserva Agrícola Nacional (RAN) para preservar os melhores solos, e a Reserva Ecológica Nacional (REN), para garantir que as áreas de risco ecológico não eram ocupadas por construção, foram iniciativas pioneiras mesmo à escala europeia e mundial”, diz este ambientalista, que lembra ainda o seu contributo decisivo no âmbito do planeamento municipal para fundamentar a convicção de que “Ribeiro Telles permitiu salvar muita da paisagem e das estruturas ecológicas que hoje temos”.

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“O arquitecto Ribeiro Telles é sem dúvida das pessoas que mais influência tiveram na preservação do nosso território”, diz ao PÚBLICO Francisco Ferreira, presidente da associação Zero e professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. “Apesar dos muitos atentados ambientais que se foram sucedendo, a ideia de criar a Reserva Agrícola Nacional (RAN) para preservar os melhores solos, e a Reserva Ecológica Nacional (REN), para garantir que as áreas de risco ecológico não eram ocupadas por construção, foram iniciativas pioneiras mesmo à escala europeia e mundial”, diz este ambientalista, que lembra ainda o seu contributo decisivo no âmbito do planeamento municipal para fundamentar a convicção de que “Ribeiro Telles permitiu salvar muita da paisagem e das estruturas ecológicas que hoje temos”.