Da geopolítica à mitologia, eis o ritual de Korakrit Arunanondchai

A primeira exposição em Portugal do artista tailandês, No History In a Room Filled With People With Funny Names 5, feita em parceria com Alex Gvojic, cruza performance, vídeo, escultura e música para reflectir sobre dinâmicas da empatia e do cuidado interespécies. Fica em Serralves até 4 de Abril do próximo ano.

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A instalação History In a Room Filled With People With Funny Names 5 fez furor na Bienal de Veneza de 2019 PAULO PIMENTA

Na exposição que apresentou em Marselha em 2018, Korakrit Arunanondchai cobriu o chão do espaço J1 com sobras de marisco vindas dos restaurantes da cidade francesa, para nos fazer sentir que estávamos “em cima do mar”. Agora, em Serralves, pavimentou a sala 5 do museu com terra, ramos de árvores e conchas de ostra e berbigão, talvez para nos tentar aproximar das zonas da Tailândia junto à fronteira com o Laos onde foram filmados alguns dos vídeos que compõem a tripla projecção de No History In a Room Filled With People With Funny Names 5, a instalação com que o artista tailandês de 34 anos fez furor na Bienal de Veneza de 2019 e agora se estreia em Portugal, numa exposição para ver até 4 de Abril do próximo ano.

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Na exposição que apresentou em Marselha em 2018, Korakrit Arunanondchai cobriu o chão do espaço J1 com sobras de marisco vindas dos restaurantes da cidade francesa, para nos fazer sentir que estávamos “em cima do mar”. Agora, em Serralves, pavimentou a sala 5 do museu com terra, ramos de árvores e conchas de ostra e berbigão, talvez para nos tentar aproximar das zonas da Tailândia junto à fronteira com o Laos onde foram filmados alguns dos vídeos que compõem a tripla projecção de No History In a Room Filled With People With Funny Names 5, a instalação com que o artista tailandês de 34 anos fez furor na Bienal de Veneza de 2019 e agora se estreia em Portugal, numa exposição para ver até 4 de Abril do próximo ano.