Em Berlim, a arte interroga-se sobre o futuro

A pouco e pouco, museus, galerias e exposições vão reabrindo. Mas a cidade é um cenário ainda vazio, sem respostas para o futuro.

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Wilfred, um jovem estilista em cujo atelier entrámos por acaso, não esconde o contentamento. Sem hordas de americanos ou chineses, a sua cidade, Berlim, está agora como ele gosta. É verdade que vende pouco, mas continua a trabalhar optimisticamente numa hipotética próxima colecção. Nos últimos dias de Setembro todos ainda esperavam uma retoma da normalidade que poucas semanas depois se viria a revelar um logro.