Jornalismo: como abrir os olhos de quem não quer ver

Combater o populismo político não passa por artigos de opinião como este. É preciso, entre outras medidas, fazer uma sanduíche.

O Senhor Manuel (nome fictício que representa um simpatizante do Chega) tem 63 anos, mas orgulha-se de dominar o WhatsApp e o Facebook. Nunca leu tanto como agora, afirma. Lê todas as notícias que lhe aparecem no feed ou as que lhe são reencaminhadas pelos amigos. Não gosta deste Governo que, em vez de se preocupar com os “verdadeiros” portugueses, favorece os corruptos e está mais focado nas minorias e em quem vem de outros países. A sua vida também não é fácil: não consegue passar dos biscates e sempre teve de contar o dinheiro. Ao menos o Chega parece adivinhar o que lhe passa na cabeça. O Chega está zangado. Como ele tem estado a vida toda.

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O Senhor Manuel (nome fictício que representa um simpatizante do Chega) tem 63 anos, mas orgulha-se de dominar o WhatsApp e o Facebook. Nunca leu tanto como agora, afirma. Lê todas as notícias que lhe aparecem no feed ou as que lhe são reencaminhadas pelos amigos. Não gosta deste Governo que, em vez de se preocupar com os “verdadeiros” portugueses, favorece os corruptos e está mais focado nas minorias e em quem vem de outros países. A sua vida também não é fácil: não consegue passar dos biscates e sempre teve de contar o dinheiro. Ao menos o Chega parece adivinhar o que lhe passa na cabeça. O Chega está zangado. Como ele tem estado a vida toda.