Em dia de peregrinação sem enchente, Igreja continua a adiar divulgação das contas

Por medo ao coronavírus ou em obediência ao apelo para que ficassem em casa, os fiéis não lotaram esta segunda-feira o recinto do Santuário de Fátima. Sem multidão, os responsáveis da Igreja dedicaram-se a (não) fazer contas aos prejuízos da pandemia.

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“Viemos cedo porque tínhamos medo que não houvesse lugar e, afinal, não era preciso nada disso”, desabafa José Paiva. A exasperação percebe-se: são quase duas da tarde, o octogenário e a mulher estão desde as nove horas da manhã a guardar lugar, sentados ambos em cadeiras de praia, no recinto do Santuário de Fátima. Deram-se ao trabalho de trazer chapéus, sandes e água, para não perderem a vista desimpedida para a Capelinha das Aparições e, afinal, o esforço revelou-se escusado. Mesmo depois das 21h30, quando a procissão de velas já decorria esta segunda-feira, no recinto não se juntaram mais de 4500 pessoas, abaixo da lotação máxima que o respeito pelas regras sanitárias fixou nas seis mil.

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“Viemos cedo porque tínhamos medo que não houvesse lugar e, afinal, não era preciso nada disso”, desabafa José Paiva. A exasperação percebe-se: são quase duas da tarde, o octogenário e a mulher estão desde as nove horas da manhã a guardar lugar, sentados ambos em cadeiras de praia, no recinto do Santuário de Fátima. Deram-se ao trabalho de trazer chapéus, sandes e água, para não perderem a vista desimpedida para a Capelinha das Aparições e, afinal, o esforço revelou-se escusado. Mesmo depois das 21h30, quando a procissão de velas já decorria esta segunda-feira, no recinto não se juntaram mais de 4500 pessoas, abaixo da lotação máxima que o respeito pelas regras sanitárias fixou nas seis mil.