Linguagem inclusiva chega às Forças Armadas, mas já existe um guia há mais de dez anos

TSF avançava nesta terça-feira que as Forças Armadas receberam indicações para adoptarem uma linguagem mais inclusiva. Algumas das regras existem desde pelo menos 2009.

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Regimento de Lanceiros (foto de arquivo) Nuno Ferreira Santos

Em 2009, a Comissão para a Cidadania e para a Igualdade de Género (CIG) publicou um guia de 32 páginas sobre linguagem inclusiva na administração pública. Já aí se aconselhava o uso de “pai e mãe” em vez de pais ou “filhas e/ou filhos”, em vez de “filhos”, por exemplo. Em 2018, uma brochura do Conselho da União Europeia aprofundava a questão com recomendações sobre comunicação inclusiva. O tema chegou agora ao Estado-Maior-General das Forças Armadas e aos três ramos militares que, de acordo com a TSF, receberam do Ministério da Defesa Nacional um directiva com alguns exemplos da nova linguagem a adoptar.

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Em 2009, a Comissão para a Cidadania e para a Igualdade de Género (CIG) publicou um guia de 32 páginas sobre linguagem inclusiva na administração pública. Já aí se aconselhava o uso de “pai e mãe” em vez de pais ou “filhas e/ou filhos”, em vez de “filhos”, por exemplo. Em 2018, uma brochura do Conselho da União Europeia aprofundava a questão com recomendações sobre comunicação inclusiva. O tema chegou agora ao Estado-Maior-General das Forças Armadas e aos três ramos militares que, de acordo com a TSF, receberam do Ministério da Defesa Nacional um directiva com alguns exemplos da nova linguagem a adoptar.