Sem certezas e sem consenso, Plano de Recuperação não convence partidos

Fatia de leão do plano vai para políticas sociais. Governo quer aproveitar verbas extra para políticas que escapam normalmente aos fundos da UE. Partidos criticam falta de apoio às empresas e lançam dúvidas sobre valor das subvenções.

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Siza Vieira explicou os próximos passos LUSA/ANTÓNIO COTRIM

O Governo revelou nesta segunda-feira pela primeira vez os grandes números sobre como quer distribuir os 12,9 mil milhões de euros que prevê receber em subvenções da União Europeia (UE) para debelar a crise económica e social aberta pela pandemia. Mas o Plano de Recuperação e Resiliência não convenceu os partidos que em São Bento deixaram dúvidas sobre a execução da estratégia e reservas que podem beliscar o consenso político alargado que António Costa deseja. No final dos encontros, Siza Vieira manteve a porta aberta: ainda há espaço para fechar os projectos concretos e um mês pela frente para o definir. 

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O Governo revelou nesta segunda-feira pela primeira vez os grandes números sobre como quer distribuir os 12,9 mil milhões de euros que prevê receber em subvenções da União Europeia (UE) para debelar a crise económica e social aberta pela pandemia. Mas o Plano de Recuperação e Resiliência não convenceu os partidos que em São Bento deixaram dúvidas sobre a execução da estratégia e reservas que podem beliscar o consenso político alargado que António Costa deseja. No final dos encontros, Siza Vieira manteve a porta aberta: ainda há espaço para fechar os projectos concretos e um mês pela frente para o definir.