Zero perda de habitats, zero extinção de espécies até 2030. A WWF tem um plano ambicioso para o declínio da biodiversidade

Relatório Planeta Vivo é divulgado de dois em dois anos. O mais recente e agora conhecido aponta para um aumento da perda da biodiversidade, com um declínio de 68% das populações globais de mamíferos, pássaros, anfíbios, répteis e peixes entre 1970 e 2016.

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A preservação dos habitats é essencial para inverter a perda de biodiversidade Sergio Azenha (colaborador)

O cenário é tudo menos animador, mas a WWF - World Wide Fund for Nature diz que ainda há uma solução para impedir que a perda de biodiversidade e a degradação dos ecossistemas venham a deixar o planeta irremediavelmente menos rico e saudável. A apresentação do seu mais recente Relatório Planeta Vivo (Living Planet Report 2020, no original) foi acompanhada pela defesa do Novo Acordo para as Pessoas e a Natureza, que tem o objectivo ambicioso de, até 2030, se atingir o valor de zero perda de habitats, zero extinção de espécies e reduzir para metade a pegada ecológica da produção e consumo. Por enquanto, o que temos, é um declínio médio de 68% das populações globais de mamíferos, pássaros, anfíbios, répteis e peixes, entre 1970 e 2016. E a continuação do consumo excessivo dos recursos do planeta, com a actividade humana a exigir actualmente 1,56 mais do que a capacidade que a Terra tem para se regenerar num ano. Em Portugal, o número é ainda pior: seriam precisos 2,52 planetas para responder ao nosso estilo de vida.

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O cenário é tudo menos animador, mas a WWF - World Wide Fund for Nature diz que ainda há uma solução para impedir que a perda de biodiversidade e a degradação dos ecossistemas venham a deixar o planeta irremediavelmente menos rico e saudável. A apresentação do seu mais recente Relatório Planeta Vivo (Living Planet Report 2020, no original) foi acompanhada pela defesa do Novo Acordo para as Pessoas e a Natureza, que tem o objectivo ambicioso de, até 2030, se atingir o valor de zero perda de habitats, zero extinção de espécies e reduzir para metade a pegada ecológica da produção e consumo. Por enquanto, o que temos, é um declínio médio de 68% das populações globais de mamíferos, pássaros, anfíbios, répteis e peixes, entre 1970 e 2016. E a continuação do consumo excessivo dos recursos do planeta, com a actividade humana a exigir actualmente 1,56 mais do que a capacidade que a Terra tem para se regenerar num ano. Em Portugal, o número é ainda pior: seriam precisos 2,52 planetas para responder ao nosso estilo de vida.