Pais acusam colégio privado de discriminar a filha por ter diabetes

Dois dias depois da criança de seis anos começar a frequentar o Colégio do Sardão, em Vila Nova de Gaia, pais dizem que direcção comunicou que não tinham a noção do tipo de acompanhamento que era necessário fazer. “Expliquei que estávamos em cima do ano lectivo, não tinha alternativa, tinha tudo comprado.” Colégio não comenta. Inspecção Geral da educação vai averiguar se colégio incorreu em prática discriminatória.

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Foto de arquvo Francisco Romao Pereira

Os pais de uma menina seis anos acusam o Colégio do Sardão, em Vila Nova de Gaia, de discriminação da filha por ter diabetes. Carlos Vieira e Malvina Santos dizem que a escola sabia que Beatriz iria precisar de monitorização da diabetes tipo 1 desde uma reunião em Março, que essa menção estava na ficha de inscrição, e que a criança até já tinha começado a frequentar a escola, mas na semana passada o colégio comunicou à mãe que afinal não tinha condições para prestar o acompanhamento à filha. “Fiquei muito chocada”, conta Malvina Santos. “Foi a primeira vez na vida que sentimos a rejeição da nossa filha por discriminação”, acrescenta Carlos Vieira.

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Os pais de uma menina seis anos acusam o Colégio do Sardão, em Vila Nova de Gaia, de discriminação da filha por ter diabetes. Carlos Vieira e Malvina Santos dizem que a escola sabia que Beatriz iria precisar de monitorização da diabetes tipo 1 desde uma reunião em Março, que essa menção estava na ficha de inscrição, e que a criança até já tinha começado a frequentar a escola, mas na semana passada o colégio comunicou à mãe que afinal não tinha condições para prestar o acompanhamento à filha. “Fiquei muito chocada”, conta Malvina Santos. “Foi a primeira vez na vida que sentimos a rejeição da nossa filha por discriminação”, acrescenta Carlos Vieira.