NASA avistou o tufão Bavi a mais de um milhão de quilómetros de distância

Câmara da NASA captou imagem da tempestade a mais de um milhão e 600 quilómetros da Terra. Tufão já atingiu pico de intensidade, mas vai continuar a afectar a península da Coreia e algumas regiões chinesas.

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Uma câmara da NASA captou imagens a uma grande distância do tufão Bavi, uma tempestade que se está a movimentar no Mar Amarelo, cujas águas banham a zona leste da China e o oeste da Coreia do Norte e da Coreia do Sul. Estas regiões serão afectadas pelo tufão nas próximas horas.

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Uma câmara da NASA captou imagens a uma grande distância do tufão Bavi, uma tempestade que se está a movimentar no Mar Amarelo, cujas águas banham a zona leste da China e o oeste da Coreia do Norte e da Coreia do Sul. Estas regiões serão afectadas pelo tufão nas próximas horas.

Esta terça-feira, a Earth Polychromatic Imaging Camera (EPIC, na sigla inglesa), uma câmara inserida no satélite DSCOVR (Deep Space Climate Observatory)​, que está em órbita a mais de um milhão e 600 quilómetros da Terra, captou uma imagem completa daquela região do planeta.

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O tufão Bavi a dirigir-se para Norte NASA

O tufão Bavi, fenómeno que é visível na imagem e teve origem na semana passada na costa leste de Taiwanestava a mover-se para Norte quando a imagem foi registada e, segundo a NASA, terá já atingido o seu pico de intensidade. Espera-se agora a tempestade continue a perder intensidade e comece a tornar-se num fenómeno mais fraco na altura em que atingir o oeste da Coreia do Norte e o nordeste da China.

“A EPIC tem uma visão constante e totalmente iluminada da Terra enquanto esta gira e fornece observações científicas sobre o ozono, vegetação, altura das nuvens e aerossóis presentes na atmosfera”, lê-se no comunicado emitido pela agência espacial.

Um ciclone tropical é um termo genérico usado por meteorologistas para um sistema rotativo e organizado de nuvens e tempestades que se originaram em águas tropicais ou subtropicais, de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla inglesa) e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Os tufões e furacões são ambos ciclones tropicais, mas são conhecidos por nomes diferentes consoante o local do planeta. A Norte do Oceano Atlântico e no nordeste do Pacífico estes fenómenos meteorológicos são chamados de furacões. No noroeste do Oceano Pacífico, o mesmo tipo de perturbação é conhecido como um tufão.

“Um furacão é um ciclone tropical com ventos máximos sustentados de 74 milhas por hora (64 nós) [119 quilómetros por hora] ou mais. No oeste do Pacífico Norte, os furacões são chamados de tufões e tempestades semelhantes no Oceano Índico e no Oceano Pacífico Sul são chamadas de ciclones”, lê-se na página da NOAA.

Os furacões são classificados numa escala que vai de 1 a 5, com base na velocidade dos ventos. O tufão Bavi tinha, esta quarta-feira, ventos máximos sustentados perto de 185 quilómetros por hora, o que equivale à categoria três.