Cuidados intensivos vão ter mais 914 camas e mais 95 médicos até ao próximo ano

O objectivo é que Portugal consiga chegar a um rácio de 11,5 camas por 100 mil habitantes, a média da União Europeia, quase o dobro do que tínhamos antes da pandemia. Especialistas querem que equipas dos cuidados intensivos tenham fisioterapeutas.

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O reforço anunciado representará um aumento da ordem dos 45% da capacidade instalada Manuel Roberto

Os ministérios da Saúde e das Finanças aprovaram finalmente esta quinta-feira o investimento, que já estava anunciado e prometido desde Junho, de 26 milhões de euros para a ampliação de serviços de medicina intensiva de 16 hospitais, e a ministra da Saúde deu também luz verde para a revisão da rede nacional de referenciação em cuidados intensivos. Até ao próximo ano, se tudo correr como planeado, haverá mais 914 camas de cuidados intensivos, além do reforço de 95 médicos, 626 enfermeiros e 198 assistentes operacionais. O objectivo é que seja possível continuar a dar uma resposta adequada aos doentes em estado crítico com covid-19 e com outras patologias e evitar o tão temido colapso dos serviços. 

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Os ministérios da Saúde e das Finanças aprovaram finalmente esta quinta-feira o investimento, que já estava anunciado e prometido desde Junho, de 26 milhões de euros para a ampliação de serviços de medicina intensiva de 16 hospitais, e a ministra da Saúde deu também luz verde para a revisão da rede nacional de referenciação em cuidados intensivos. Até ao próximo ano, se tudo correr como planeado, haverá mais 914 camas de cuidados intensivos, além do reforço de 95 médicos, 626 enfermeiros e 198 assistentes operacionais. O objectivo é que seja possível continuar a dar uma resposta adequada aos doentes em estado crítico com covid-19 e com outras patologias e evitar o tão temido colapso dos serviços.