As vidas do interior importam!

Em 2012 mudei de Lisboa para Avis, que é sede de um concelho do distrito de Portalegre, com inúmeros problemas de despovoamento progressivo e baixos níveis socioeconómicos e culturais. Fica à distância de 156 km da capital, que para uns não é nada, para outros é quase inatingível. Não há nada de exótico ou excêntrico em ter vindo viver para este lugar. Não há nada mais concreto e real do que viver aqui. Se escolhi este lugar para viver, escolhi-o também para trabalhar. Ao contrário de Lisboa, aqui posso trabalhar num lugar belíssimo cedido pelo município, unidos numa vontade de valorizar e desenvolver a cultura. Não faço distinções entre o trabalho e a vida. Trabalho sozinha, isolada e em silêncio. Ao mesmo tempo, estou ao lado das pessoas, preocupo-me, e sinto responsabilidades para com a comunidade.

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Em 2012 mudei de Lisboa para Avis, que é sede de um concelho do distrito de Portalegre, com inúmeros problemas de despovoamento progressivo e baixos níveis socioeconómicos e culturais. Fica à distância de 156 km da capital, que para uns não é nada, para outros é quase inatingível. Não há nada de exótico ou excêntrico em ter vindo viver para este lugar. Não há nada mais concreto e real do que viver aqui. Se escolhi este lugar para viver, escolhi-o também para trabalhar. Ao contrário de Lisboa, aqui posso trabalhar num lugar belíssimo cedido pelo município, unidos numa vontade de valorizar e desenvolver a cultura. Não faço distinções entre o trabalho e a vida. Trabalho sozinha, isolada e em silêncio. Ao mesmo tempo, estou ao lado das pessoas, preocupo-me, e sinto responsabilidades para com a comunidade.