Misericórdias e IPSS dizem que Ordem dos Médicos não tem legitimidade para auditar lares de idosos

Presidente da União das Misericórdias diz que Ministério da Saúde proibiu médicos e enfermeiros dos centros de saúde e hospitais de acumularem trabalho nos lares. “Então proíbem os médicos e os enfermeiros de irem aos lares e agora dizem que os idosos morreram desidratados”, pergunta Manuel Lemos.

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Nuno Ferreira Santos

O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social, Lino Maia, e o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, põem em causa a legitimidade da Ordem dos Médicos para fazer inquéritos em lares de idosos. “A que título é que a Ordem dos Médicos [OM] vai fazer uma auditoria a um lar”, perguntam os dois em uníssono, criticando o inquérito feito por uma equipa da OM no lar de Reguengos de Monsaraz. O surto de covid-19 nesta estrutura provocou 18 mortes - 16 utentes e uma funcionária do lar, além de um homem na comunidade.

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