Líbano: e, no fim, é a China quem ganha?

França, América, Irão e China estão de olhos postos no Líbano. A decomposição económica do País do Cedro pode oferecer uma inesperada oportunidade a Pequim. O Mediterrâneo Oriental tem vários focos de incêndio

A tragédia de Beirute, no dia 4 de Agosto, transforma o Líbano numa nova arena da competição geopolítica num Mediterrâneo já agitado por outros conflitos. A devastadora crise económica libanesa pode ter aberto a porta a uma potência até agora afastada da região: a China. O Líbano, país com relevante localização estratégica, tem sido um peão nas mãos das potências regionais, que exploram a sua fraqueza e as rivalidades confessionais. É fatal que continue a ser assim? 

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A tragédia de Beirute, no dia 4 de Agosto, transforma o Líbano numa nova arena da competição geopolítica num Mediterrâneo já agitado por outros conflitos. A devastadora crise económica libanesa pode ter aberto a porta a uma potência até agora afastada da região: a China. O Líbano, país com relevante localização estratégica, tem sido um peão nas mãos das potências regionais, que exploram a sua fraqueza e as rivalidades confessionais. É fatal que continue a ser assim?