O momento quase hamiltoniano da Europa

Sabemos que a Europa não é os Estados Unidos, mas também sabemos que o caminho para a união fiscal não se fará sem maior responsabilização política.

“Uma dívida nacional, se não for excessiva, será para nós uma bênção nacional. Um poderoso cimento da nossa união”. Quem o dizia era Alexander Hamilton, um dos pais fundadores dos Estados Unidos e o primeiro secretário do tesouro americano. Estava-se em 1790, catorze anos depois da Declaração de Independência e cada um dos Estados norte-americanos acumulava uma enorme dívida, contraída para fazer a guerra contra o império britânico. É então, no meio da polémica e contra a oposição dos outros pais fundadores - Jeffreson e Madison - que Hamilton consegue um compromisso histórico: o governo central assumia toda a dívida dos Estados e pagava essa dívida com um empréstimo público, financiado por um novo imposto federal: o rendimento das alfândegas.

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“Uma dívida nacional, se não for excessiva, será para nós uma bênção nacional. Um poderoso cimento da nossa união”. Quem o dizia era Alexander Hamilton, um dos pais fundadores dos Estados Unidos e o primeiro secretário do tesouro americano. Estava-se em 1790, catorze anos depois da Declaração de Independência e cada um dos Estados norte-americanos acumulava uma enorme dívida, contraída para fazer a guerra contra o império britânico. É então, no meio da polémica e contra a oposição dos outros pais fundadores - Jeffreson e Madison - que Hamilton consegue um compromisso histórico: o governo central assumia toda a dívida dos Estados e pagava essa dívida com um empréstimo público, financiado por um novo imposto federal: o rendimento das alfândegas.