Governo gasta menos com a crise do que o inicialmente previsto

No início da crise, o Governo estimava que iria gastar, apenas com o layoff, 1000 milhões de euros ao mês. Mas no OES, os valores agora previstos são consideravelmente mais baixos, atirando o impacto orçamental das medidas para 1,7% do PIB.

Foto
LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

Depois de estimativas iniciais que apontavam, só no caso do layoff simplificado, para uma despesa de 1000 milhões de euros ao mês, o Governo reviu em baixa as suas estimativas logo em Maio quando foi entregue o Programa de Estabilidade e agora, com o Orçamento do Estado Suplementar (OES), volta a reduzir a sua projecção de impacto orçamental imediato das medidas de combate à crise do coronavírus. São menos 1800 milhões de euros de impacto entre o primeiro momento e o último, que se explicam sobretudo pelo facto de o recurso às medidas anunciadas pelo Governo, principalmente o layoff, ter sido menor do que o projectado.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Depois de estimativas iniciais que apontavam, só no caso do layoff simplificado, para uma despesa de 1000 milhões de euros ao mês, o Governo reviu em baixa as suas estimativas logo em Maio quando foi entregue o Programa de Estabilidade e agora, com o Orçamento do Estado Suplementar (OES), volta a reduzir a sua projecção de impacto orçamental imediato das medidas de combate à crise do coronavírus. São menos 1800 milhões de euros de impacto entre o primeiro momento e o último, que se explicam sobretudo pelo facto de o recurso às medidas anunciadas pelo Governo, principalmente o layoff, ter sido menor do que o projectado.