Alentejo: os vinhos Azamor têm o estilo do tempo

No país que tem muita pressa em beber as colheitas acabadas de sair, os criadores da marca Azamor fazem gala em dar o devido descanso aos seus tintos alentejanos. Nós agradecemos.

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TELMO MILLER

Se os produtores alentejanos tudo fazem para demonstrar que existem vários Alentejos vitícolas, nem sempre conseguem transmitir aos consumidores o conceito de estilo da casa, muito praticado noutros territórios europeus. Estilo esse que pode ter origem no perfil do produtor, no terroir, nas castas, nos solos, no clima, nas técnicas enológicas, no trabalho de barricas, no tempo de estágio em adega ou na capacidade de experimentação. Sim, há produtores alentejanos com identidade vincada, mas a maioria limita-se a lançar vinhos com as mesmas fórmulas enológicas e, depois, batalhar como só Deus sabe por um lugar nas prateleiras ou na carta dos restaurantes. 

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Se os produtores alentejanos tudo fazem para demonstrar que existem vários Alentejos vitícolas, nem sempre conseguem transmitir aos consumidores o conceito de estilo da casa, muito praticado noutros territórios europeus. Estilo esse que pode ter origem no perfil do produtor, no terroir, nas castas, nos solos, no clima, nas técnicas enológicas, no trabalho de barricas, no tempo de estágio em adega ou na capacidade de experimentação. Sim, há produtores alentejanos com identidade vincada, mas a maioria limita-se a lançar vinhos com as mesmas fórmulas enológicas e, depois, batalhar como só Deus sabe por um lugar nas prateleiras ou na carta dos restaurantes.