Memória tolerável e memória intolerável

Aceito pluralidade de visões e respeito as diferentes memórias, mas não me tirem os símbolos da minha identidade.

O bárbaro assassinato de George Floyd gerou uma onda de indignação global contra o racismo. O caso não era para menos. Mas, aproveitando essa onda e querendo confundir-se com ela, grupos radicais lançaram uma guerra cultural contra o que consideram os símbolos do racismo e do colonialismo. Monumentos e memoriais foram apeados, desmembrados e vandalizados em todo o mundo ocidental. Generais confederados nos Estados Unidos, traficantes de escravos em Inglaterra, Leopoldo II o rei da Bélgica, que escravizou o Congo em proveito pessoal e o próprio Cristóvão Colombo, colonizador das Américas, ninguém escapou à fúria iconoclasta dos manifestantes.

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O bárbaro assassinato de George Floyd gerou uma onda de indignação global contra o racismo. O caso não era para menos. Mas, aproveitando essa onda e querendo confundir-se com ela, grupos radicais lançaram uma guerra cultural contra o que consideram os símbolos do racismo e do colonialismo. Monumentos e memoriais foram apeados, desmembrados e vandalizados em todo o mundo ocidental. Generais confederados nos Estados Unidos, traficantes de escravos em Inglaterra, Leopoldo II o rei da Bélgica, que escravizou o Congo em proveito pessoal e o próprio Cristóvão Colombo, colonizador das Américas, ninguém escapou à fúria iconoclasta dos manifestantes.