Tempos sombrios em Angola: “É uma catástrofe!”

Com uma recessão económica que pode chegar a 7% este ano “e que se prolongará por 2021”, o economista Alves da Rocha traça um retrato triste de um país onde sete em cada dez angolanos vivem na pobreza. A ilusão com João Lourenço há muito terminou: os produtos da cesta básica aumentaram 300% a 400% desde que chegou ao poder.

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João Lourenço é Presidente de Angola desde que sucedeu a José Eduardo dos Santos em 2017 Rui Gaudencio

O gráfico mostrado pela Ovilongwa, a consultora responsável pelo primeiro inquérito feito em Angola para o Afrobarómetro, não poderia ser mais eloquente: 35% dos angolanos vivem na pobreza extrema e 34% na pobreza moderada, representando uma multidão de 22 milhões de pobres com poucas expectativas de que a sua vida melhore. De acordo com Alves da Rocha, um dos mais importantes economistas angolanos, a recessão em Angola deverá atingir 7% este ano e prolongar-se por 2021, onde o PIB deverá diminuir entre 2,5% e 3%.

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O gráfico mostrado pela Ovilongwa, a consultora responsável pelo primeiro inquérito feito em Angola para o Afrobarómetro, não poderia ser mais eloquente: 35% dos angolanos vivem na pobreza extrema e 34% na pobreza moderada, representando uma multidão de 22 milhões de pobres com poucas expectativas de que a sua vida melhore. De acordo com Alves da Rocha, um dos mais importantes economistas angolanos, a recessão em Angola deverá atingir 7% este ano e prolongar-se por 2021, onde o PIB deverá diminuir entre 2,5% e 3%.