Durão Barroso confessa que hoje “não teria a mesma posição” na Cimeira das Lajes

O ex-primeiro-ministro português admite que, se soubesse o que sabe hoje, provavelmente, a posição de Portugal teria sido diferente, e aponta “erros muito graves” ao processo.

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O antigo primeiro-ministro e ex-presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, repete que não gosta de fazer “julgamentos hipotéticos retroactivos”, mas numa entrevista ao novo podcast da Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento (FLAD), recorda um dos momentos mais tensos da sua passagem pelo Governo português: a Cimeira das Lajes. E se fosse hoje, confessa, “provavelmente não teria a mesma posição” que adoptou à data. Na mesma entrevista ao Atlantic Talks, o actual chairman do banco Goldman Sachs International descarta que tenha sido o seu papel na Cimeira das Lajes que o empurrou para Bruxelas, onde tinha “um gabinete maior do que a Sala Oval da Casa Branca”.

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O antigo primeiro-ministro e ex-presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, repete que não gosta de fazer “julgamentos hipotéticos retroactivos”, mas numa entrevista ao novo podcast da Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento (FLAD), recorda um dos momentos mais tensos da sua passagem pelo Governo português: a Cimeira das Lajes. E se fosse hoje, confessa, “provavelmente não teria a mesma posição” que adoptou à data. Na mesma entrevista ao Atlantic Talks, o actual chairman do banco Goldman Sachs International descarta que tenha sido o seu papel na Cimeira das Lajes que o empurrou para Bruxelas, onde tinha “um gabinete maior do que a Sala Oval da Casa Branca”.