Edifício Fernando Távora pronto para voltar a acolher a biblioteca municipal de Aveiro

Obra de requalificação acabou por recuperar aquele que era um dos traços originais do edifício, deixando o rés-do-chão aberto.

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O edifício Fernando Távora está já pronto para receber todos os livros e arquivo da Biblioteca Municipal de Aveiro. Concluídas as obras de requalificação, num projecto assinado por José Bernardo Távora - filho do arquitecto que, em 1964, desenhou o edifício situado em frente aos Paços do Concelho - a mudança estará para breve. Julho será, definitivamente, o mês da inauguração da “nova” casa da biblioteca aveirense, apontou Ribau Esteves, presidente da autarquia.

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O edifício Fernando Távora está já pronto para receber todos os livros e arquivo da Biblioteca Municipal de Aveiro. Concluídas as obras de requalificação, num projecto assinado por José Bernardo Távora - filho do arquitecto que, em 1964, desenhou o edifício situado em frente aos Paços do Concelho - a mudança estará para breve. Julho será, definitivamente, o mês da inauguração da “nova” casa da biblioteca aveirense, apontou Ribau Esteves, presidente da autarquia.

O equipamento irá, agora, poder estender-se ao longo de quatro pisos: espaço infanto-juvenil (primeiro piso), auditório e sala de exposições (segundo piso) biblioteca geral (terceiro piso) e arquivo (cave). A obra de requalificação acabou por recuperar aquele que era um dos traços originais do edifício, deixando o rés-do-chão aberto – permitindo recuperar o campo de visão entre a Praça da República e as fachadas de Arte Nova da Rua João de Mendonça.

A Câmara Municipal de Aveiro, anunciou Ribau Esteves, pretende dar um “nome próprio” ao edifício, sem deixar cair a referência ao arquitecto Fernando Távora e também aos serviços da Biblioteca Municipal, mas o anúncio fica para mais tarde.

Vários serviços

Ao longo do tempo, o imóvel já teve várias funcionalidades e fins. Chegou a acolher as sessões da assembleia municipal, foi habitado por várias associações, mas também albergou a própria biblioteca municipal. Há, assim, um regresso às origens, sendo certo que o imóvel irá acolher outras valências. Está previsto um centro de informação e prestação de serviços à comunidade, bem como a criação de um espaço de promoção de Aveiro, da sua actividade económica e de apoio ao investidor (contará com espaços de cowork, gabinetes de trabalho, salas de formação e de reunião).

A empreitada custou 2,5 milhões de euros e contou com uma comparticipação comunitária na ordem dos 1,5 milhões, segundo anunciou o líder da autarquia, que esta segunda-feira guiou uma visita da comunicação social ao espaço. A apresentação foi antecedida da inauguração da nova Biblioteca Itinerante. A velha carrinha, da Fundação Calouste Gulbenkian, foi substituída por uma nova viatura.

A autarquia aveirense entende que continua a fazer sentido manter esta plataforma móvel de promoção do livro e da leitura, face à dimensão do município e à sua dispersão populacional. A rota da nova carrinha terá como pontos de passagem obrigatória os centros escolares e as instituições de apoio à terceira idade que estão fora do centro da cidade.