Petição defende abolição do Chega por fascismo

Texto online ultrapassa os 15 mil subscritores.

Foto
André Ventura foi o único deputado eleito pelo Chega em Outubro de 2019 LUSA/MIGUEL A. LOPES

Uma petição online, que contava este domingo à tarde com 15.232 assinaturas, pretende a abolição do partido Chega que acusa de disseminar ideologia fascista.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Uma petição online, que contava este domingo à tarde com 15.232 assinaturas, pretende a abolição do partido Chega que acusa de disseminar ideologia fascista.

Intitulado “Abolição do partido Chega por ideologia fascista”, o texto da petição refere que, à luz da Constituição, “o fascismo é criminoso em Portugal”. No entanto, prossegue, “no presente momento senta-se na Assembleia da República um seguidor e disseminador dessa ideologia, fomentando-a com técnicas baratas de populismo”. Nesse sentido, os peticionários questionam: “Como é possível, tendo em conta a lei patente na Constituição vigente, o Partido Chega e o seu deputado André Ventura permanecerem na Assembleia da República?”.

Sem referir as ideias ou propostas avançadas pelo Chega a que se refere, o texto da petição considera que “é preciso mudar, é preciso reconhecer os crimes e os nefastos acontecimentos do passado para que não se repitam no futuro próximo ou longínquo”, apontando o neo fascismo como um problema no mundo e em Portugal “que é necessário parar antes que se deixe desenvolver”.

Criado em Abril de 2019, o Chega elegeu um deputado para a Assembleia da República ao obter 1,2% dos votos nas legislativas do passado mês de Outubro.