Há 515 espécies de vertebrados com menos de mil indivíduos

Da rã-arlequim ao rinoceronte-de-sumatra, passando pela tartaruga-das-galápagos. Estudo publicado na revista PNAS apresenta mais uma confirmação da sexta extinção que o mundo enfrenta. São as actividades humanas que estão a acelerar o risco de extinção de vertebrados terrestres.

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O ameaçado rinoceronte-de-sumatra (Dicerorhinus sumatrensis) Rhett A. Butler

No total, quase mil espécies de vertebrados terrestres terão actualmente populações com menos de cinco mil indivíduos e, entre estas, há 515 espécies que têm mesmo menos de mil indivíduos. É mais uma confirmação, se preciso fosse, de uma sexta extinção que o mundo está a enfrentar e mais um alerta para a necessidade urgente de protecção e preservação da biodiversidade. Os cientistas concluíram que as actividades humanas estão a acelerar perigosamente o risco de extinção de vertebrados ameaçando o equilíbrio do planeta, numa consequência que vai inevitavelmente recair sobre nós. Nas próximas duas décadas, antecipa a investigação, as acções humanas farão os mesmos estragos registados em todo o século XX. Um dos autores recorre ao exemplo da covid-19 para falar na “vingança da vida selvagem”.

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No total, quase mil espécies de vertebrados terrestres terão actualmente populações com menos de cinco mil indivíduos e, entre estas, há 515 espécies que têm mesmo menos de mil indivíduos. É mais uma confirmação, se preciso fosse, de uma sexta extinção que o mundo está a enfrentar e mais um alerta para a necessidade urgente de protecção e preservação da biodiversidade. Os cientistas concluíram que as actividades humanas estão a acelerar perigosamente o risco de extinção de vertebrados ameaçando o equilíbrio do planeta, numa consequência que vai inevitavelmente recair sobre nós. Nas próximas duas décadas, antecipa a investigação, as acções humanas farão os mesmos estragos registados em todo o século XX. Um dos autores recorre ao exemplo da covid-19 para falar na “vingança da vida selvagem”.