“Rede criminal militar responsável pelo tráfico na Guiné-Bissau está a ser reconstituída”

Relatório de ONG dedicada à luta contra o crime organizado transnacional é devastador para o novo Governo guineense, apoiado por algumas figuras militares ligadas ao chamado “golpe da cocaína” de 2012. Pressão internacional precisa-se: “A não ser que se faça alguma coisa, o problema irá tornar-se mais agudo”.

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Umaro Sissoco Embaló está alinhado com as chefias militares, diz o relatório RODRIGO ANTUNES/LUSA

A Guiné-Bissau está em velocidade de cruzeiro para voltar a ser o narco-Estado que já foi. Segundo a Iniciativa Global contra a Criminalidade Transnacional Organizada (GI-TOC), organização não-governamental que se dedica à investigação de tráficos internacionais e crime transnacional, “está a ser reconstituída a velha rede criminal militar responsável pelo tráfico na Guiné-Bissau desde 2007, e que culminou no golpe de 2012”.

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A Guiné-Bissau está em velocidade de cruzeiro para voltar a ser o narco-Estado que já foi. Segundo a Iniciativa Global contra a Criminalidade Transnacional Organizada (GI-TOC), organização não-governamental que se dedica à investigação de tráficos internacionais e crime transnacional, “está a ser reconstituída a velha rede criminal militar responsável pelo tráfico na Guiné-Bissau desde 2007, e que culminou no golpe de 2012”.