Rasto de pegadas mostra que homens e mulheres dividem trabalho há milhares de anos

É o maior conjunto de pegadas humanas descobertas em África, mais precisamente em Engare Sero, na Tanzânia. Têm entre 19 e cinco mil anos e indicam que, nesta altura, já existia uma divisão de tarefas por género.

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Uma das 408 pegadas analisadas pelos cientistas William Harcourt-Smith

No rasto deixado na terra de Engare Sero, na Tanzânia, contam-se 408 pegadas. O tamanho, as distâncias e orientações das marcas no chão indicam que por ali passou há muito tempo um grupo de humanos modernos que caminhavam em direcção a sudoeste. Entre os vestígios, foi possível identificar um grupo específico que seria composto por 14 mulheres adultas, dois homens adultos e um jovem. A descoberta é descrita num artigo publicado na última edição da revista Scientific Reports.

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No rasto deixado na terra de Engare Sero, na Tanzânia, contam-se 408 pegadas. O tamanho, as distâncias e orientações das marcas no chão indicam que por ali passou há muito tempo um grupo de humanos modernos que caminhavam em direcção a sudoeste. Entre os vestígios, foi possível identificar um grupo específico que seria composto por 14 mulheres adultas, dois homens adultos e um jovem. A descoberta é descrita num artigo publicado na última edição da revista Scientific Reports.