Comerciantes de Fátima exigem apoio excepcional do Governo

Por causa da sobreexposição de Fátima aos mercados internacionais, sobretudo ao asiático, a paralisação do comércio ditada pela crise sanitária começou mais cedo e vai acabar mais tarde. “Ruiu tudo para nós”, descrevem os comerciantes.

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Nelson Garrido

“Parece que o vírus escolheu a dedo os mercados mais importantes de Fátima”, ironiza Alexandre Marto, administrador do Fátima Hotels Group, que faz a gestão de dez unidades hoteleiras na localidade. Numa altura em que não se perspectiva que a retoma de actividade no centro religioso do país possa acontecer antes de Abril do próximo ano, Alexandre Marto reivindica do Governo medidas como empréstimos de longo prazo, subsídios por transferência directa e a isenção do pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). “Ruiu tudo para nós”, lembra o também membro da Associação de Hotelaria de Portugal, para concluir que, sem estes apoios, “as empresas não sobrevivem até ao início do próximo ano e, então, o Governo terá de pagar subsídios de desemprego”.

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“Parece que o vírus escolheu a dedo os mercados mais importantes de Fátima”, ironiza Alexandre Marto, administrador do Fátima Hotels Group, que faz a gestão de dez unidades hoteleiras na localidade. Numa altura em que não se perspectiva que a retoma de actividade no centro religioso do país possa acontecer antes de Abril do próximo ano, Alexandre Marto reivindica do Governo medidas como empréstimos de longo prazo, subsídios por transferência directa e a isenção do pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). “Ruiu tudo para nós”, lembra o também membro da Associação de Hotelaria de Portugal, para concluir que, sem estes apoios, “as empresas não sobrevivem até ao início do próximo ano e, então, o Governo terá de pagar subsídios de desemprego”.