Vinho com quebras de 50% já antecipa vindima do ano covid-19

O aumento das vendas online não vai permitir recuperar a travagem a fundo que o sector vitivinícola enfrentou no pico da crise sanitária. Com as adegas e armazéns cheios (as quebras nas vendas podem atingir os 20% no final do ano), os produtores preocupam-se também com a próxima vindima.

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ADRIANO MIRANDA/PUBLICO

No dia 2 de Março registaram-se os primeiros casos confirmados de covid-19 em Portugal. No dia seguinte, e duas semanas mais cedo do que o normal, começou o florescimento das vinhas em algumas das quintas da The Fladgate Partnership, no Douro. Pela média dos últimos 18 anos, os primeiros rebentamentos nas vinhas surgiam a 15 de Março, e as vindimas arrancavam a 31 de Agosto. “Este ano, começou a 3 de Março, também deveremos ter de antecipar a vindima”, afirma Adrian Bridge, presidente-executivo (CEO) da empresa que gere as marcas como a Taylor’s, Fonseca ou a Croft. Isso deixa o sector a menos de quatro meses da campanha, numa altura em que o pico da crise sanitária parece estar ultrapassado, mas ainda se está a tentar perceber como lidar com as consequências económicas e socais desta pandemia. 

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No dia 2 de Março registaram-se os primeiros casos confirmados de covid-19 em Portugal. No dia seguinte, e duas semanas mais cedo do que o normal, começou o florescimento das vinhas em algumas das quintas da The Fladgate Partnership, no Douro. Pela média dos últimos 18 anos, os primeiros rebentamentos nas vinhas surgiam a 15 de Março, e as vindimas arrancavam a 31 de Agosto. “Este ano, começou a 3 de Março, também deveremos ter de antecipar a vindima”, afirma Adrian Bridge, presidente-executivo (CEO) da empresa que gere as marcas como a Taylor’s, Fonseca ou a Croft. Isso deixa o sector a menos de quatro meses da campanha, numa altura em que o pico da crise sanitária parece estar ultrapassado, mas ainda se está a tentar perceber como lidar com as consequências económicas e socais desta pandemia.