No meio da crise, até capelas mortuárias se tornam armazéns de comida

Em Santo António dos Cavaleiros, o número de pedidos de ajuda disparou em poucas semanas, pondo à prova a resposta das instituições. Câmara de Loures tem ajudado, mas avisa que os recursos “são finitos”.

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A cena tornou-se habitual todas as quintas-feiras. Uma, depois outra e mais outra ainda, pessoas que formam fila ao pé da igreja, no pequeno jardim, no estreito passeio, até que o cordão humano se esconde para lá do que a vista alcança, dá a volta ao edifício e prossegue para parte incerta. Todas as quintas, nas semanas mais recentes, são centenas as pessoas que vêm buscar alimentos.

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A cena tornou-se habitual todas as quintas-feiras. Uma, depois outra e mais outra ainda, pessoas que formam fila ao pé da igreja, no pequeno jardim, no estreito passeio, até que o cordão humano se esconde para lá do que a vista alcança, dá a volta ao edifício e prossegue para parte incerta. Todas as quintas, nas semanas mais recentes, são centenas as pessoas que vêm buscar alimentos.