GNR desmobiliza centenas de pessoas que protestavam na Praia da Leirosa

Habitantes organizaram uma manifestação, em pleno estado de emergência devido à pandemia de covid-19, contra actos de vandalismo que têm ocorrido na zona.

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Fotografia retirada do Facebook da página "Praia da Leirosa" DR

A GNR desmobilizou na tarde deste sábado centenas de pessoas, pertencentes à população da Praia da Leirosa, na Figueira da Foz, que se tinham juntado para protestar contra vários actos de vandalismo que têm ocorrido na zona nos últimos tempos. A manifestação foi organizada em pleno estado de emergência devido à pandemia de covid-19, estando proibidos os ajuntamentos.

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A GNR desmobilizou na tarde deste sábado centenas de pessoas, pertencentes à população da Praia da Leirosa, na Figueira da Foz, que se tinham juntado para protestar contra vários actos de vandalismo que têm ocorrido na zona nos últimos tempos. A manifestação foi organizada em pleno estado de emergência devido à pandemia de covid-19, estando proibidos os ajuntamentos.

“O que aconteceu foi que houve um ajuntamento de pessoas, mais de uma ou duas centenas, que estavam em protesto contra acções de uma comunidade que mora ali perto que provocou danos em viaturas, como pneus furados, entre outros”, explicou ao PÚBLICO o tenente-coronel João Nunes, do Comando-Geral da GNR.

De acordo com populares ouvidos pela TVI24, que esteve no local, a população protestava contra a inacção das autoridades perante actos de vandalismo levados a cabo por uma família de etnia cigana, que tem vindo a provocar desacatos e destruição de propriedade há cerca de dois anos.

“Vários meios da zona foram destacados para o terreno” e gerou-se “uma certa confusão” entre a GNR e a população, tendo sido activada uma equipa de intervenção que acabou por não intervir.

Depois de várias horas de manifestação contra os actos de vandalismo, a população começou a dispersar, segundo a TVI24, que revela que a GNR, depois de ter recorrido à força para dispersar a multidão, tentou controlar a situação através do diálogo.

O tenente-coronel João Nunes confirmou ao PÚBLICO que algumas pessoas manifestaram-se durante a manhã, tendo retomado os protestos por volta das 16h. No entanto, por volta das 18h30 a situação já estava controlada.