A viagem de um rapaz confinado em si mesmo

Hoje muito pouca gente lê Júlio Dinis, seja pela perversidade da modernidade, seja porque o universo dos seus romances e das suas personagens é mais estranho do que um E.T., seja, acima de tudo, porque é um livro e hoje os livros que não sejam papel pintado estão fora de moda. Fazem mal, não sabem o que perdem.

Júlio Dinis já foi durante muitas décadas um best-seller. As pessoas liam-no não porque fossem obrigadas pela escola (como acontece com os Maias), mas por gosto. Era um autor popular, dando origem a filmes e uma considerável iconografia e cujos “tipos” existem ainda na linguagem comum, desde o “João Semana” ao “senhor Joãozinho das Perdizes”. Isto é tudo passado, porque hoje muito pouca gente o lê, seja pela perversidade da modernidade, seja porque o universo dos seus romances e das suas personagens é mais estranho do que um E.T., seja, acima de tudo, porque é um livro e hoje os livros que não sejam papel pintado estão fora de moda. Fazem mal, não sabem o que perdem.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Júlio Dinis já foi durante muitas décadas um best-seller. As pessoas liam-no não porque fossem obrigadas pela escola (como acontece com os Maias), mas por gosto. Era um autor popular, dando origem a filmes e uma considerável iconografia e cujos “tipos” existem ainda na linguagem comum, desde o “João Semana” ao “senhor Joãozinho das Perdizes”. Isto é tudo passado, porque hoje muito pouca gente o lê, seja pela perversidade da modernidade, seja porque o universo dos seus romances e das suas personagens é mais estranho do que um E.T., seja, acima de tudo, porque é um livro e hoje os livros que não sejam papel pintado estão fora de moda. Fazem mal, não sabem o que perdem.