A epidemia de gremlins na Clamp Tower

Foto

Não sei quantos canais de cinema na grelha do cabo, há-de haver sempre alguma coisa para ver, certo? Errado. É uma miséria repetitiva, com um padrão: filmes recentes, a cores e americanos, 90% deles já eram maus em sala e são piores na televisão — talvez os outros 10% fiquem para os canais pagos, que não subscrevo. Em canais abertos, no último fim de semana, só dei por uma fuga ao padrão: havia um Preminger a preto e branco dos anos 60 (In Harm’s Way) a passar não sei onde, entre as 2 e as 5 da madrugada, presumo que com retumbante sucesso audiométrico. Há mais escolha agora, e tal, dizem. Não, não há, é o reino do Mesmo. Escolhas fazia a tv portuguesa dos anos 80, que só com dois canais conseguia passar todo o tipo de cinema.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Não sei quantos canais de cinema na grelha do cabo, há-de haver sempre alguma coisa para ver, certo? Errado. É uma miséria repetitiva, com um padrão: filmes recentes, a cores e americanos, 90% deles já eram maus em sala e são piores na televisão — talvez os outros 10% fiquem para os canais pagos, que não subscrevo. Em canais abertos, no último fim de semana, só dei por uma fuga ao padrão: havia um Preminger a preto e branco dos anos 60 (In Harm’s Way) a passar não sei onde, entre as 2 e as 5 da madrugada, presumo que com retumbante sucesso audiométrico. Há mais escolha agora, e tal, dizem. Não, não há, é o reino do Mesmo. Escolhas fazia a tv portuguesa dos anos 80, que só com dois canais conseguia passar todo o tipo de cinema.