Responsáveis preparam regresso a Portugal de professores portugueses em Timor-Leste
Mais de duas centenas de professores portugueses destacados em Timor-Leste estão a ser informados da operação de apoio ao regresso temporário a Portugal anunciada pelo Governo português, disseram à Lusa, este sábado, responsáveis dos projectos de cooperação.
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Mais de duas centenas de professores portugueses destacados em Timor-Leste estão a ser informados da operação de apoio ao regresso temporário a Portugal anunciada pelo Governo português, disseram à Lusa, este sábado, responsáveis dos projectos de cooperação.
A medida deverá abranger os professores portugueses que estão destacados em vários projectos educativos em Timor-Leste, incluindo os Centros de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFE), que integra 140 docentes, e a Escola Portuguesa de Díli, com 66.
Estão ainda destacados em Timor-Leste professores que participam no procjeto PRO-Português, de apoio à formação de docentes timorenses, e outros destacados na Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL).
Alguns professores estão também destacados no Programa da União Europeia de Parceria para a Melhoria da Prestação de Serviços através do Reforço da Gestão e da Supervisão das Finanças Públicas em Timor-Leste (PFMO), co-financiado e gerido pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua.
Finalmente há ainda professores destacados em Timor-Leste no programa Consultório da Língua para Jornalistas.
A coordenadora do projecto CAFE, Lina Vicente, disse à Lusa que está a contactar os coordenadores destacados nos 12 municípios e na Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA) para os informar da operação de regresso, ainda sem data confirmada.
“A instrução que estou a dar aos coordenadores é que vai ser facilitado o regresso dos professores a Portugal no termo do regulamento consular, com a articulação a ser feita com a Embaixada de Portugal”, disse.
“Os professores, para já, aguardam. Cada um articula-se com as suas equipas e eu aqui com a embaixada”, disse.
O director da Escola Portuguesa em Díli, Acácio de Brito, disse à Lusa que está igualmente a informar os 66 professores, 44 dos quais de mobilidade e os restantes de contratação local.
“Estou a contactar os professores e irá quem quer. A medida abrange os professores e os seus acompanhantes”, referiu o responsável, adiantando que ficará em Timor-Leste.
“Ainda não temos ideia de que quando será o voo”, referiu.
O Governo português anunciou este sábado que vai organizar uma operação de transporte aéreo para regresso temporário a Portugal de professores sem actividades lectivas presenciais, caso Timor-Leste confirme o fecho das escolas durante um mês.