Sem pistas sobre os 43 desaparecidos, Justiça mexicana atira-se a quem investigou o caso

Presidente Obrador disponibilizou recursos para a investigação à tragédia de 2014. Mas o foco está agora na tortura policial contra suspeitos do crime. Ex-responsável pela investigação está na mira da Interpol.

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O Presidente Obrador com familiares dos estudantes desaparecidos Edgard Garrido/Reuters

Seis anos volvidos do misterioso desaparecimento de 43 estudantes de Ayotzinapa, em Iguala, no Sudoeste do México, “a ferida permanece aberta”, disse há uns meses Andrés Manuel López Obrador. As palavras do Presidente mexicano – eleito em 2018 com promessas de investir e disponibilizar recursos para se resolver, por fim, o enigma –, não se referiam apenas ao choque e à comoção, partilhados, ainda hoje, por uma fatia significativa da população, mas ao processo judicial e pericial, que passado todo este tempo, continua longe de um desfecho.

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Seis anos volvidos do misterioso desaparecimento de 43 estudantes de Ayotzinapa, em Iguala, no Sudoeste do México, “a ferida permanece aberta”, disse há uns meses Andrés Manuel López Obrador. As palavras do Presidente mexicano – eleito em 2018 com promessas de investir e disponibilizar recursos para se resolver, por fim, o enigma –, não se referiam apenas ao choque e à comoção, partilhados, ainda hoje, por uma fatia significativa da população, mas ao processo judicial e pericial, que passado todo este tempo, continua longe de um desfecho.