Estragos no corpo e na cabeça

Justifica-se tão grande mudança, para uma doença que, para a maioria, é razoavelmente benigna? Justifique-se ou não, vai-se saber depois, porque o que se vive hoje é um ponto sem retorno.

Há muito pouco tempo escrevi sobre o “ruído do mundo” e a imprevisibilidade da história. Nem vale a pena lembrar como, em meia dúzia de dias, o “ruído do mundo” cresceu tanto que estamos na verdade “noutro mundo”, diferente daquele que tínhamos nessa altura. Para os filósofos, para todas as ciências que devem a Darwin o seu cânone, para os que sabem como funcionam as mutações e percebem o DNA e a contínua chuva de partículas que nos atravessa, a nós e aos vírus, para os ateus e agnósticos que não tem uma visão teleológica do mundo e do devir, para os matemáticos, que lidam com o acaso, nada disto é surpresa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Há muito pouco tempo escrevi sobre o “ruído do mundo” e a imprevisibilidade da história. Nem vale a pena lembrar como, em meia dúzia de dias, o “ruído do mundo” cresceu tanto que estamos na verdade “noutro mundo”, diferente daquele que tínhamos nessa altura. Para os filósofos, para todas as ciências que devem a Darwin o seu cânone, para os que sabem como funcionam as mutações e percebem o DNA e a contínua chuva de partículas que nos atravessa, a nós e aos vírus, para os ateus e agnósticos que não tem uma visão teleológica do mundo e do devir, para os matemáticos, que lidam com o acaso, nada disto é surpresa.