Dez dicas do Facebook para os pais manterem os filhos seguros

No Dia da Internet mais Segura, esta terça-feira, o Facebook incentiva os pais e encarregados de educação a falar com os filhos sobre a segurança na Internet.

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O Facebook sugere que os pais que aproveitem o dia "para reconhecer que os jovens usam a tecnologia de uma maneira completamente diferente". Rui Gaudencio

Numa época em que os mais novos usam as novas tecnologias “de uma maneira completamente diferente”, a supervisão do comportamento online nem sempre é fácil. Assim, esta terça-feira, no Dia da Internet mais Segura, o Facebook decidiu incentivar os pais e encarregados de educação a falar com os seus filhos sobre a segurança na utilização da Internet.

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Numa época em que os mais novos usam as novas tecnologias “de uma maneira completamente diferente”, a supervisão do comportamento online nem sempre é fácil. Assim, esta terça-feira, no Dia da Internet mais Segura, o Facebook decidiu incentivar os pais e encarregados de educação a falar com os seus filhos sobre a segurança na utilização da Internet.

Depois de ter lançado, em 2019, o GeraZão, “um programa educativo de boas práticas online desenhado especificamente para os jovens portugueses”, a empresa lembra que os pais “não devem ter medo da tecnologia” e deixa dez dicas de segurança para os ajudar a acompanhar a navegação dos filhos nas redes sociais.

Fale com o seu filho o mais cedo possível, de preferência antes de entrar numa rede social

As crianças entram em contacto com dispositivos como smartphones ou tablets cada vez mais cedo e, apesar de só poderem criar perfis em redes sociais a partir dos 13 anos, o Facebook recomenda que os pais iniciem as conversas sobre tecnologia antes desta idade.

Esteja atento às restrições de idade

Várias redes sociais - como o Facebook ou o Instagram - estabeleceram 13 anos como a idade mínima para criar conta, mas a legislação de alguns países pode ter um limite mínimo acima dessa idade. O YouTube, por exemplo, tem diferentes serviços consoante a idade dos utilizadores.

Defina bem que as regras do mundo real e digital são as mesmas

Tal como não alerta para o contacto com estranhos na rua, também nas redes sociais é necessário manter um comportamento cuidadoso, explica o Facebook: “ Da mesma forma que explica ao seu filho que deve olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, ou usar capacete quando anda de bicicleta, ensine-o a reflectir antes de partilhar online e aceitar um pedido de amizade de um estranho.”

Peça ao seu filho para o ensinar

Se quiser aprender a utilizar algum serviço digital ou entrar numa rede social que o seu filho costume utilizar, o Facebook sugere que peça “ao seu próprio filho que sirva de professor”, aproveitando a oportunidade “para falar sobre questões de segurança, privacidade e protecção”.

Aproveite os primeiros momentos de contacto com as tecnologias

Momentos como o primeiro telemóvel do seu filho devem ser aproveitados “para definir as regras básicas”. Tendo idade suficiente para aderir às redes sociais, esse “será um bom momento para conversar sobre partilhar conteúdo com segurança”.

Defina horários (e cumpra-os também) para os ensinar a gerir o tempo online

“O ditado ‘faz o que eu digo, não faças o que eu faço’ é tão verdadeiro online quanto offline”, entende o Facebook, recomendando que sejam estabelecidos horários para que os filhos possam estar online e nas redes sociais e que esses limites sejam também cumpridos pelos pais.

Ensine-os prestar atenção às definições de privacidade

As redes sociais permitem configurar quem tem acesso aos conteúdos partilhados pelos seus filhos, quem pode adicioná-lo, revelar ou não a sua localização, entre outras definições. Quando aderirem a uma rede social, acompanhe a configuração da conta e ajude os seus filhos a garantir uma experiência online segura. O Instagram, por exemplo, oferece várias ferramentas “flexíveis para manter os adolescentes seguros online, incluindo filtragem de bullying e textos de alerta.”

Mantenha uma comunicação aberta para que eles o informem se virem algo que os preocupa

O Facebook lembra que a maioria das publicações têm ligação para “denunciar abusos, bullying, assédio e outros problemas”. Se o conteúdo que vêem não cumprir as políticas dos Padrões de Comunidade, o Facebook pede que os utilizadores denunciem tais comportamentos, para que sejam revistos por “equipas de todo o mundo” da empresa que trabalham “24 horas por dia, sete dias por semana, para rever os itens denunciados e remover qualquer coisa que viole os Padrões da Comunidade.”

Aproveite a tecnologia para criar momentos com o seu filho

Desenvolver actividades relacionadas com as tecnologias – seja ver um filme, editar uma foto, experimentar com o seu filho o jogo favorito ou apenas falar sobre o que gosta de fazer online – são exemplos de “experiência partilhada” na Internet, ideias para introduzir questões de segurança na navegação.

Aborde a Internet como as outras actividades

Por último, o Facebook sugere que trate a educação online da mesma forma que trata as questões offline. “Se achar que o seu filho adolescente responde melhor a um acordo, o Facebook sugere que crie um contrato que os dois possam assinar.”