Um nome impróprio

Desde que o CDS tem um novo Presidente cujo apelido passou a ser publicamente usado (ou ele nasceu na esfera pública e nunca teve outra existência anterior?), tornou-se possível lermos um título como este: “Não há mulheres na direcção de Chicão” (revista Sábado, 26/01/20). Quem proclamou a vontade de tornar o CDS “um partido sexy”, recebeu imediatamente em troca a insinuação de que no território a que ele preside com mandato de super-macho, outorgado num nome — Chicão — cheio de evocações adjectivas e sugestões onomatopaicas, as mulheres não entram. Antes da desejada viragem sexy, já se instalou um vago ambiente pornográfico e misógino.

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Desde que o CDS tem um novo Presidente cujo apelido passou a ser publicamente usado (ou ele nasceu na esfera pública e nunca teve outra existência anterior?), tornou-se possível lermos um título como este: “Não há mulheres na direcção de Chicão” (revista Sábado, 26/01/20). Quem proclamou a vontade de tornar o CDS “um partido sexy”, recebeu imediatamente em troca a insinuação de que no território a que ele preside com mandato de super-macho, outorgado num nome — Chicão — cheio de evocações adjectivas e sugestões onomatopaicas, as mulheres não entram. Antes da desejada viragem sexy, já se instalou um vago ambiente pornográfico e misógino.