Ordem arquivou 861 queixas e suspendeu 16 médicos no ano passado

Do total de suspensões — a pena mais grave a seguir à expulsão — 13 aconteceram no Norte e apenas duas no Sul e uma na região Centro. Ex-presidente do Infarmed Maria do Céu Machado, que vai liderar o conselho disciplinar do Sul, herda uma situação complexa, com centenas de processos pendentes.

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Paulo Pimenta

Os três conselhos disciplinares da Ordem dos Médicos (OM) decidiram arquivar no ano passado 861 processos e condenar 35 profissionais, 16 dos quais a penas de suspensão, a sanção mais grave a seguir à da expulsão. Nenhum médico foi expulso e os outros foram sancionados com as penas mais leves, advertência e censura. Mas 2019 foi, nos últimos seis anos, aquele em que mais médicos foram suspensos pelos conselhos disciplinares, uma espécie de tribunais da OM que apreciam as queixas de alegada má prática, fraudes, abusos sexuais ou reclamações de menor gravidade.

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Os três conselhos disciplinares da Ordem dos Médicos (OM) decidiram arquivar no ano passado 861 processos e condenar 35 profissionais, 16 dos quais a penas de suspensão, a sanção mais grave a seguir à da expulsão. Nenhum médico foi expulso e os outros foram sancionados com as penas mais leves, advertência e censura. Mas 2019 foi, nos últimos seis anos, aquele em que mais médicos foram suspensos pelos conselhos disciplinares, uma espécie de tribunais da OM que apreciam as queixas de alegada má prática, fraudes, abusos sexuais ou reclamações de menor gravidade.