Há um programa que ajuda a encontrar emprego. Três perfis de quem “agarrou a oportunidade”

Desde o ano passado que o Incorpora colocou 1056 pessoas em postos de trabalho, mais de 900 estavam em risco de exclusão social. Em colaboração com o Instituto do Emprego e Formação Profissional ajuda jovens que nem estudam, nem trabalham, ex-toxicodependentes ou pessoas com deficiência. Carlos Carreiro está numa empresa de bricolage, André Semedo num hotel e Ana Póvoas na cantina de um hospital. “A pessoa tem que querer. Se não quiser não há programas, nem técnicos que ajudem.”

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Do topo do prédio onde trabalha em pleno centro de Lisboa, André Semedo consegue ver ao longe o bairro onde mora, o Casal da Mira, na Amadora Francisco Romão Pereira

É a mãe de Carlos Carrreiro quem abre o portão do quintal, segurando na trela do cão que ladra. A casa, uma moradia, fica no bairro da Cova da Moura, Amadora. Vivem ali há 35 anos. Aos 62, Carlos Carreiro não conseguia encontrar emprego. Com uma limitação motora, escreveu a várias entidades à procura. Tinha acabado o seu contrato de emprego-inserção como escriturário administrativo numa associação. Já antes, ficara sem trabalho.

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É a mãe de Carlos Carrreiro quem abre o portão do quintal, segurando na trela do cão que ladra. A casa, uma moradia, fica no bairro da Cova da Moura, Amadora. Vivem ali há 35 anos. Aos 62, Carlos Carreiro não conseguia encontrar emprego. Com uma limitação motora, escreveu a várias entidades à procura. Tinha acabado o seu contrato de emprego-inserção como escriturário administrativo numa associação. Já antes, ficara sem trabalho.