Fraudes aos serviços sociais britânicos financiariam célula terrorista com portugueses

Ministério Público acusa oito portugueses de três crimes: apoio, recrutamento e financiamento de organização terrorista, neste caso o Estado Islâmico. Parte dos acusados pode já ter morrido.

Foto
"O processo foi instaurado após informações recebidas das autoridades britânicas, que davam conta “do envolvimento de cidadãos portugueses no rapto de dois jornalistas, um britânico, John Cantlie [na foto], e outro holandês, Jeroen Oerlemens, ocorrido na Síria em Julho de 2012” DR

Seria através de diversas fraudes aos serviços sociais britânicos que uma célula terrorista da qual faziam parte vários cidadãos de nacionalidade portuguesa, a maior parte dos quais radicados em Londres, conseguia financiar as actividades jihadistas que levava a cabo. O dinheiro serviria para pagar viagens de avião para a Turquia, deslocações noutros meios de transporte até à Síria, pagamento de estadias e alimentação durante o percurso e “luvas” para conseguir passar a fronteira síria, além de ter alegadamente financiado a compra de armas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Seria através de diversas fraudes aos serviços sociais britânicos que uma célula terrorista da qual faziam parte vários cidadãos de nacionalidade portuguesa, a maior parte dos quais radicados em Londres, conseguia financiar as actividades jihadistas que levava a cabo. O dinheiro serviria para pagar viagens de avião para a Turquia, deslocações noutros meios de transporte até à Síria, pagamento de estadias e alimentação durante o percurso e “luvas” para conseguir passar a fronteira síria, além de ter alegadamente financiado a compra de armas.