Universidade Lusófona funciona na Guiné-Bissau sem “condições mínimas”

Faltam cadeiras, mesas, ventilação e a Internet falha. Professores criaram sindicato para tentar negociar e melhorar a situação, mas foram confrontados com ameaças de despedimento e clima de medo. Grupo Lusófona em Portugal não comenta.

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Wikimedia/ Joe Hawkins/ Arquivo

Ameaças e cartas de despedimento inesperadas. Um clima de medo e intimidação difícil de superar. Este foi o ambiente na Universidade Lusófona da Guiné (ULG) em Bissau durante vários meses de 2018, após um grupo de professores e funcionários — desesperados por uma instituição de ensino com melhores condições — ter decidido formar um colectivo sindical. Uma iniciativa que a administração e reitoria da ULG, com sede em Bissau, e o Grupo Lusófona, em Lisboa, tentaram evitar através de vários expedientes. Actualmente a situação mantém-se inalterada.