Esta espada de D. Miguel voltou a casa

O Palácio Nacional da Ajuda tem, desde este Verão, mais uma arma que pertenceu ao rei que quis restaurar o absolutismo em Portugal no século XIX. É uma espada, mas é também um repositório de histórias de família. Estará em exposição no futuro Museu Tesouro Real, que deverá ser inaugurado em 2020 ou 2021.

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Esta é uma espada de cerimónia em ouro, prata e aço, com um talim de veludo vermelho bordado, usado para a colocar a tiracolo, que tem por fecho uma serpente cujos olhos são dois brilhantes. Ninguém se atreveria a usá-la em batalha. É o presente de uma irmã para um irmão mais novo e tem uma data simbólica na lâmina, 1820, ano da revolução liberal do Porto que procurou pôr fim ao absolutismo em Portugal (também tem a de 1829, mas já lá iremos). Uma data que aqui parece mais um equívoco do que um marco no calendário, já que esta espada pode ser vista como um símbolo do poder absoluto.

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Esta é uma espada de cerimónia em ouro, prata e aço, com um talim de veludo vermelho bordado, usado para a colocar a tiracolo, que tem por fecho uma serpente cujos olhos são dois brilhantes. Ninguém se atreveria a usá-la em batalha. É o presente de uma irmã para um irmão mais novo e tem uma data simbólica na lâmina, 1820, ano da revolução liberal do Porto que procurou pôr fim ao absolutismo em Portugal (também tem a de 1829, mas já lá iremos). Uma data que aqui parece mais um equívoco do que um marco no calendário, já que esta espada pode ser vista como um símbolo do poder absoluto.