Pedro Cabrita Reis: “Os artistas estão condenados a olhar de forma inquieta”

Assume o romantismo como forma de reavaliação da responsabilidade ética do indivíduo e da sua relação com os outros. Um Olhar Inquieto, em Serralves, é uma forma de autobiografia.

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nelson garrido

Para Pedro Cabrita Reis (n. Lisboa, 1956) — que pede para de hoje em diante ser tratado como Cabrita — a arte é uma das ocupações mais nobres do ser humano. Uma visão clássica, romântica, mas radical na forma como entende o trabalho artístico como meio de combater o pragmatismo, o utilitarismo, o totalitarismo, a solidão e pobreza contemporâneas.