PJ fez buscas domiciliárias por suspeitas de crimes de fraude fiscal

Foram feitas 40 buscas domiciliárias e não domiciliárias na zona Centro por suspeitas dos crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento envolvendo empresas no mercado de pedras ornamentais.

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Francisco Romao Pereira

A Polícia Judiciária (PJ) e a Autoridade Tributária fizeram esta quarta-feira 40 buscas domiciliárias e não domiciliárias na zona Centro por suspeitas dos crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento envolvendo empresas no mercado de pedras ornamentais.

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A Polícia Judiciária (PJ) e a Autoridade Tributária fizeram esta quarta-feira 40 buscas domiciliárias e não domiciliárias na zona Centro por suspeitas dos crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento envolvendo empresas no mercado de pedras ornamentais.

O processo-crime, que deu origem às buscas da PJ, decorre no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.

“O modus operandi consistia na utilização de um circuito fictício de facturação, mediante a simulação de compras e vendas que não correspondiam a efectivas transacções de bens, superiores a 10 milhões de euros”, explica judiciária.

De acordo com a PJ, a actividade foi levada a cabo por diversas sociedades a operar no mercado das pedras ornamentais, na zona centro do país, com recurso a “testas de ferro”, tendo permitido obter reembolsos indevidos de IVA superiores a 1,8 milhões de euros. A verba era, segundo a PJ, canalizada depois para a aquisição de património imobiliário, registado em nomes de terceiros.

A PJ adianta em comunicado que as buscas, no âmbito da Operação Stonehenge, foram realizadas através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, com apoio da Directoria do Centro e Departamentos de Leiria e Aveiro, bem como da Direcção de Finanças de Lisboa (DFL).